“Escândalo em Vitória: “Prefeito Pazolini e vice Cris Samorini são flagrados em suposto clima íntimo durante show da Banda Calcinha Preta no Piauí”

A cidade de Vitória amanheceu em choque. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o prefeito Lorenzo Pazolini e a vice-prefeita Cris Samorini em uma casa noturna na cidade de Sousa, no Piauí, curtindo um show da banda de forró Calcinha Preta, em clima que vai muito além da relação institucional entre os dois.

Nas imagens, o prefeito aparece bebendo cerveja e fazendo carícias na vice-prefeita, tocando a região próxima ao ombro de Cris, em uma cena que alimenta boatos sobre um possível relacionamento amoroso entre os dois. A pergunta que ecoa nas ruas da capital capixaba é: onde estava Paula Pazolini, promotora de justiça, esposa do prefeito e mãe de seus filhos?

 

Para um gestor que se declara evangélico, defensor dos valores da família e dos bons costumes, o vídeo caiu como uma bomba, abalando a imagem pública construída ao longo dos últimos anos.

A cena, registrada longe de Vitória e sem qualquer comunicação oficial à Câmara Municipal, levanta suspeitas sobre a real motivação da viagem.

Casal bebendo na mesma Lata de Cerveja 

Nas imagens, o prefeito aparece bebendo cerveja e fazendo carícias na vice-prefeita, tocando a região próxima ao ombro de Cris. O que mais chama a atenção, no entanto, é um momento íntimo e simbólico: Cris Samorini entrega ao prefeitoa mesma Lata de Cerveja da qual estava bebendo, e ele aceita e bebe da mesma bebida. A troca de Lata de Cerveja entre os dois, na linguagem popular, é vista como um gesto de forte intimidade — o que alimenta ainda mais os boatos de que o relacionamento entre eles vai além da política.

Câmara silenciada, oposição em alerta

O episódio causou revolta entre vereadores da oposição e provocou o esvaziamento da sessão na Câmara Municipal, enquanto o vereador Dácio Bracarense foi o único a romper o silêncio e cobrar explicações públicas.

 “Se a viagem foi de cunho pessoal e não foi comunicada à Câmara, o município ficou sem prefeito e sem vice. Isso é grave. Estamos falando de possível improbidade administrativa e peculato”, denunciou o  vereador Darcio Bracarense.

Segundo o Art. 4º, inciso 8º da Lei Orgânica de Vitória, o prefeito e o vice podem se ausentar do município, desde que comuniquem oficialmente à Câmara. Para Dácio, o silêncio institucional reforça a gravidade da situação.

DARCIO BRACARENSE FOI PRA CIMA DO PREFEITO 

 “Vamos apresentar um pedido de informações oficial ao prefeito. A cidade merece respeito e transparência. Não é admissível que, enquanto enfrentamos desafios na saúde, segurança e mobilidade, nossos líderes estejam em boates, em clima de intimidade, com dinheiro público possivelmente bancando essa viagem”, concluiu Bracarense.

Dárcio protocolou um requerimento solicitando informações formais do Executivo sobre:

  • As datas e os destinos das viagens do prefeito e da vice;
  • Se houve comunicação oficial à Câmara;
  • Quem assumiu a chefia do Executivo durante a ausência de ambos;
  • Se houve uso de recursos públicos para custear as viagens;
  • E qual era a natureza da viagem da vice-prefeita, que não constava como missão oficial.

 

Clima de tensão e desconfiança na base aliada

Até o momento, nenhum vereador da base governista se pronunciou. O clima é de blindagem total ao prefeito e à vice, mesmo diante da pressão popular.

Nas redes sociais, a repercussão é explosiva. Grupos políticos, formadores de opinião e populares estão divididos entre a indignação moral e a cobrança por apuração oficial.

Nos bastidores, há comentários de que o vídeo seria apenas a ponta do iceberg de uma relação pessoal entre Pazolini e Samorini, que vem ganhando força desde o início da gestão. Fontes próximas ao Palácio Municipal afirmam que o episódio causou desconforto interno e pode gerar rachaduras na base política, especialmente entre os setores mais conservadores que sustentam o discurso familiar do prefeito.

E agora, Vitória?

O escândalo coloca em xeque não apenas a imagem de um prefeito reeleito com forte apoio popular, mas também a credibilidade de uma gestão que se vendia como exemplo de moralidade pública.

Enquanto a cidade cobra respostas e transparência, a expectativa é de que a Procuradoria do Município, o Ministério Público e a própria Câmara iniciem investigações formais sobre a viagem e suas motivações — se foram pagas com recursos públicos, se houve quebra de decoro e se houve abandono de função.

Vitória exige respeito. E os moradores querem saber: quem estava no comando da cidade enquanto prefeito e vice curtiam um forró no Piauí?