Na madrugada deste domingo (9), um incêndio criminoso destruiu completamente uma Carreta da Alegria que circulava por Jacaraípe, na Serra. O veículo, popularmente chamado de “Carreta Furacão” ou “Trenzinho”, era uma atração conhecida na região, levando música e diversão para as ruas com animadores caracterizados como Fofão e outros personagens.
O incêndio aconteceu por volta das 4h da manhã, na Rua Fortaleza, em Parque Jacaraípe, próximo ao Banco Itaú. Segundo relatos, dois homens chegaram em uma moto e atearam fogo na carreta, que estava estacionada no local onde costuma ficar nos dias de verão.
Gabriel Souza, gerente geral da carreta, lamentou o ocorrido: “Foi um golpe muito duro. Esse trenzinho não era só um veículo de diversão, era o sustento de várias famílias. Ver tudo destruído dessa forma é devastador. Esperamos que as autoridades encontrem os responsáveis por esse ato criminoso.”
Especialistas em Segurança Pública apontam que a carreta estava vulnerável ao ser deixada em uma rua deserta e sem monitoramento. “Manter um veículo de alto valor como esse estacionado em um local sem segurança adequada expôs a carreta a riscos desnecessários. O ideal teria sido investir em um galpão com vigilância e câmeras para evitar situações como essa”, afirmou um especialista consultado.
A Polícia Civil está investigando o caso e trabalha com várias hipóteses. Imagens de câmeras de segurança da rua registraram o momento em que dois homens chegaram em uma moto e um deles ateou fogo criminosamente na carreta. A principal linha de investigação aponta para um incêndio encomendado, podendo estar relacionado à concorrência no setor de entretenimento ou até mesmo a um possível acerto de contas contra Gabriel Souza.
Diante da tragédia, uma campanha de arrecadação foi criada para ajudar na reconstrução da Carreta da Alegria e garantir que as famílias que dependiam do projeto possam continuar trabalhando. Quem quiser contribuir pode fazer doações via Pix para a chave 31988231401 (Douglas De Oliveira Sousa – SOS Mega Diamante).
Avaliada em mais de um milhão de reais, a carreta representava o sustento de diversas famílias que trabalhavam no projeto. O caso segue sob investigação, e a comunidade aguarda respostas sobre esse atentado contra o trabalho e o entretenimento local.
