Mudança de local do plebiscito gera indignação na comunidade escolar do Mário Cypreste.
A negativa de última hora para o uso do auditório previamente confirmado para o plebiscito da comunidade escolar do bairro Mário Cypreste causou grande insatisfação entre pais, alunos e moradores.
O local havia sido garantido pelo secretário Rodrigo Ronchi e pelo gerente da Semesp, Bruno, mas foi alterado de forma repentina, deixando a organização do evento comprometida.
A comunidade escolar expressa sua indignação com a falta de respeito e transparência na decisão e cobra explicações das autoridades responsáveis. A mudança inesperada levantou questionamentos sobre o compromisso com os direitos democráticos da comunidade.
BAIRRO NÃO É VALORIZADO E NEM RESPEITADO.
Após negativas da Secretaria de Esporte de Vitória e de um Assessor da SEGOV que articulou a não realização do Plebiscito da Associação de Moradores nas dependências do Auditório, o presidente Thór, o Pagodeiro do Amor, decidiu realizar o plebiscito em frente ao Parque do Tancredão.
Thór enfatizou a importância de ouvir a comunidade escolar: “Não iremos aceitar nada de goela abaixo. A vontade da comunidade será respeitada, e vamos lutar pelo seu desejo.”
O plebiscito busca avaliar a opinião dos moradores sobre a implementação do tempo integral na Escola Amilton Monteiro, reforçando o compromisso da associação com a participação popular.
O plebiscito da Associação de Moradores do bairro Mário Cypreste, que decidirá sobre a implantação do ensino em tempo integral na Escola Amilton Monteiro, será mantido no dia 8 de dezembro de 2024, das 8h às 15h, na portaria do Parque Tancredão. A mudança de local ocorreu após o auditório do ginásio não ser cedido, sem justificativas apresentadas.
Detalhes do Plebiscito
Data: 8 de dezembro de 2024
Horário: Das 8h às 15h
Local: Portaria do Parque Tancredão
Debate Acirrado Sobre o Tempo Integral
O plebiscito foi convocado para resolver um impasse que divide a comunidade escolar:
Contrários: Alguns pais destacam a falta de infraestrutura, como a ausência de ar-condicionado nas salas e a inadequação de atividades terapêuticas para as crianças durante as nove horas diárias.
Favoráveis: Outros pais enxergam benefícios na proposta, considerando-a positiva para o aprendizado e a rotina dos estudantes.
Compromisso da Associação de Moradores
Wanderley da Silva Ferreira, o Thór, o Pagodeiro do Amor, presidente da associação de moradores, garantiu que o resultado do plebiscito será respeitado e que a associação irá lutar incansavelmente para defender a vontade expressa pelos pais de alunos.
Independentemente do resultado, a associação está comprometida em buscar as condições necessárias para atender às demandas da comunidade escolar, promovendo um diálogo contínuo com as autoridades e garantindo que a decisão reflita os melhores interesses das crianças e suas famílias.
Negativa de Espaço Não Impediu Votação Escolar
O plebiscito, inicialmente programado para o auditório do ginásio do parque, precisou ser transferido devido à recusa na cessão do espaço, sem justificativas plausíveis. Apesar disso, Wanderley da Silva Ferreira, o Thór, o Pagodeiro do Amor, presidente da Associação de Moradores, manteve a votação, destacando o compromisso com a democracia e a comunidade escolar.
Ensino Integral: Ponto de Divisão entre Pais
O objetivo do plebiscito é resolver a polarização entre os pais sobre a implantação do ensino integral:
Críticos: Apontam falta de estrutura adequada, incluindo salas sem climatização e ausência de atividades terapêuticas essenciais.
Defensores: Acreditam nos benefícios pedagógicos e na melhoria da rotina familiar proporcionados pelo modelo.
A presença de todos os pais e responsáveis é essencial para fortalecer o processo democrático e assegurar que a escolha tenha representatividade.