Pais Questionam Tempo Integral na Escola Amilton Monteiro e Plebiscito Popular é Convocado pela Associação de Moradores.
Os pais de alunos matriculados na Escola Amilton Monteiro estão sendo convidados pela Associação de Moradores do bairro Mário Cypreste a participar de um plebiscito popular, para decidir qual regime escolar é adequado para a escola Amilton Monteiro.
A votação ocorrerá no dia 08 de Dezembro no Auditório do Ginásio do Parque Tancredão, das 8h às 15h.
O objetivo é deliberar sobre a implementação do modelo de ensino em tempo integral, cuja decisão gerou controvérsias.
Transparência do Processo da SEME é Contestada
Segundo Thór, conhecido como o Pagodeiro do Amor e presidente da Associação de Moradores, muitos pais e responsáveis estão insatisfeitos com o processo conduzido pela Secretaria Municipal de Educação (SEME).
“O processo não foi transparente na escolha do modelo de tempo integral, e isso tem gerado questionamentos na comunidade escolar”, afirmou o líder comunitário.
Preocupações com a Estrutura da Escola
Entre as principais queixas, os pais destacam a falta de estrutura adequada para a implementação do ensino em tempo integral.
A obra de cobertura da quadra, ainda em andamento, levanta preocupações sobre a segurança dos alunos. Além disso, outras demandas estruturais da escola são apontadas como empecilhos para o novo modelo educacional.
“A Comunidade Escolar Decidirá”, Afirma Thór
Thór, que também é membro automático do Conselho de Escola, ressaltou que não foi convocado para nenhuma reunião pela SEME.
“Como representante da comunidade, nunca recebi um comunicado para participar de discussões sobre o tempo integral. Somos parceiros da gestão, mas preciso ouvir a comunidade escolar. O que a comunidade escolar decidir, nós vamos lutar para que seja implantado”, declarou.
Polêmica se Arrasta Desde o Anúncio
A discussão sobre a implementação do tempo integral na Escola Amilton Monteiro já dura meses. Desde o anúncio do modelo pela SEME, uma parcela significativa de pais tem manifestado resistência. Eles alegam que a escola não está preparada para atender às exigências desse formato de ensino, o que tem intensificado os debates.
O resultado do plebiscito popular será decisivo para a próxima etapa dessa questão e poderá direcionar a luta da comunidade escolar em busca de melhorias e adequações necessárias.