#POLICIAMILITAR. “Violência gratuita e despreparo policial: exame toxicológico e câmeras nos uniformes da PM podem reduzir abusos no ES”

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A instalação de câmeras nos uniformes dos policiais militares e a realização de exames toxicológicos periódicos são medidas que têm sido discutidas como formas de mitigar a violência policial e aumentar a transparência no Espírito Santo.

MORADORES DENUNCIA OPERAÇÕES SEM ORDENS SUPERIORES E DE FORMAS ALEATÓRIAS

 A ideia de implementar câmeras corporais busca registrar as ações dos policiais em tempo real, promovendo maior responsabilidade e garantindo evidências objetivas em casos de confrontos ou denúncias de abusos. Essa tecnologia pode servir tanto para proteger os agentes em falsas acusações quanto para responsabilizá-los por condutas inadequadas.

EM SÃO PAULO A POLÍCIA MILITAR TEM MONITORAMENTO DE CÂMERAS NOS UNIFORMES

Por outro lado, os exames toxicológicos periódicos visam assegurar que os policiais estejam em condições físicas e mentais adequadas para exercer suas funções. Isso poderia ajudar a prevenir comportamentos impulsivos ou violentos associados ao uso de substâncias.

Essas medidas, se implementadas de forma eficaz e acompanhadas de treinamentos regulares e supervisão rigorosa, podem ser um passo significativo para conter e resolver a violência policial. No entanto, sua eficácia plena dependerá da adesão das autoridades e do comprometimento em monitorar e punir desvios de conduta, além de um esforço contínuo para fortalecer a confiança da população na corporação e no governo estadual.

POLICIAIS VIOLENTOS E DESPREPARADOS

Policiais despreparados e violentos, ações grotescas de pessoas vestindo a farda da Polícia Militar no Espírito Santo mancham e denigrem a honra da corporação nos últimos tempos. 

Especialistas da área da segurança Pública, ativistas sociais e instituições dos direitos humanos solicitam uma ação mais genética do próprio Governo do Estado e de algum projeto de lei que determina o exame toxicológico semestral para os policiais da Polícia Militar do Espírito Santo.

São muitos abusos e desvios de condutas de forma injustificável que vem sendo cometidos por policiais literalmente despreparados para trabalharem nas ruas da Grande Vitória.

O GOVERNADOR RENATO CASAGRANDE NÃO TOMA MEDIDAS ENÉRGICAS CONTRA POLICIAIS ALTERADOS

Relatos recentes sobre condutas inadequadas e violentas de policiais militares no Espírito Santo têm levantado preocupações sobre a imagem e a integridade da corporação. Incidentes noticiados pela imprensa local e compartilhados em redes sociais destacam ações consideradas inaceitáveis, que exigem uma resposta robusta do governo estadual.

 

COMANDANTE ATUAL DA POLÍCIA MILITAR JÁ FICOU PRESO ACUSADO DE HOMICÍDIO CONTRA UM MENOR 

É inconcebível as ações relatadas pela imprensa Capixaba e postadas em vídeos nas redes sociais algo necessita ser feito pelo Governo do Estado aliás o Governador se mantém calado inerte acompanhando todos os desmandos da Polícia Militar juntamente com o comandante da PM Douglas Caos e diga-se de passagem já foi preso pela justiça capixaba acusado da morte do menor Jean Alves em 1993, Douglas Caos ficou um tenebrosos inverno preso no Quartel da Polícia Militar até ser liberado tempos depois para reaponder o processo em liberdade.

A postura do governo e do comando da Polícia Militar, atualmente sob a liderança de Douglas Caus, tem sido alvo de críticas. Vale ressaltar que Douglas Caus foi acusado em 1993 de envolvimento na morte do menor ativista social Jean Alves, no Morro das Torres de TV, um episódio que resultou em sua prisão à época.

DOUGLAS CAUS JÁ FOI ACUSADO DE BATER NA ESPOSA 

DEPOIS DE DOIS CHAMADOS NO CIODES A ESPOSA DO CORONEL DOUGLAS CAUS VOLTOU ATRÁS E RETIROU ACUSAÇÕES.

 

DOUGLAS CAUS DIZ QUE TEM BANDIDOS NA POLÍCIA MILITAR E CIODES

O comandante da Polícia Militar do Espírito Santo, o coronel da ativa Douglas Caus  afirmou que existem bandidos dentro da Polícia Militar em uma postagem no seu Instagram nas redes sociais.

O Coronel foi acusado de ter batido na sua esposa e a mesma teria acionado o Ciodes, o Comandante disse que o vazamento da ocorrência sobre uma briga entre ele e a esposa é “coisa de bandido” e que “tudo indica ser policial”. 

A declaração foi dada pelo coronel ao responder a um comentário em seu perfil no Instagram que é aberto ao público que o defendia após a divulgação de dois chamados no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) com relatos de supostas agressões cometidas pelo militar.

 Esse histórico adiciona uma camada de tensão à atual gestão e reforça a necessidade de transparência e responsabilidade, o comandante atual é corporativista como está nitidamente provado em suas entrevistas nunca se admite o excesso da Polícia Militar e é lerdo em tomar decisões punitivas para os polícias que cometem crimes durante os horários de serviço.

Especialistas em segurança pública, ativistas sociais e instituições de direitos humanos estão pedindo medidas mais rígidas, incluindo a implementação de exames toxicológicos semestrais para os policiais, como forma de assegurar a aptidão e o preparo adequado dos agentes. Com os crescentes relatos de abusos e desvios de conduta por policiais nas ruas da Grande Vitória, fica clara a urgência de uma abordagem ampla que contemple tanto a formação contínua quanto a fiscalização efetiva dos profissionais da segurança pública.

O governador Renato Casagrande tem sido criticado por manter-se em silêncio e inerte diante das operações da Polícia Militar do Espírito Santo que têm sido marcadas por relatos de condutas inadequadas e abusos. Essa postura tem intensificado as demandas por uma resposta mais ativa e eficaz do governo para abordar e prevenir desvios de conduta dentro da corporação, garantindo a integridade e a confiança pública.

ABUSO NO BAIRRO PROLAR NA GRANDE VITÓRIA 

 Um homem já rendido foi agredido por um policial militar com um tapa no rosto durante uma abordagem realizada na noite do dia 19/06/2024 em Cariacica, na Grande Vitória.

Com o impacto do tapa, o homem cai de costas no chão. Após a divulgação das imagens, o policial agressor foi afastado de sua atividade e deslocado para funções administrativas. O caso está sendo apurado pela a Corregedoria da PMES.

A abordagem aconteceu no bairro Prolar, por volta de 20h40 no dia 19/06/2024.

 No vídeo é possível ver que o homem está com as mãos para trás enquanto um dos policiais fala com ele, batendo o dedo no peito do homem algumas vezes, de forma agressiva. 

A abordagem continua até que, em determinado momento, o mesmo policial dá um tapa no rosto do homem que cai imediatamente.

A Polícia Militar do Espírito Santo informou que tem ciência da ocorrência, bem como também das imagens e abriu procedimento para apurar a conduta dos militares envolvidos. A instituição declarou que a formação dos policiais é orientada nos preceitos dos Direitos Humanos, na postura ética e moral.

A PM disse ainda que o militar foi afastado da atividade operacional e deslocado para funções administrativas, até a conclusão das apurações oficiais.

OUTRO ABUSO EM POSTO DE GASOLINA NA SERRA

Um cabo da Policial Militar, de folga, atirou na perna de homem, de 24 anos, durante uma briga entre os dois em um posto de gasolina no bairro Maringá, na Serra, Grande Vitória, na madrugada de sábado (9). Imagens do sistema de videomonitoramento do local mostram parte da confusão e o momento em que o militar dispara contra o homem.

No vídeo, é possível ver o militar, de camisa preta, e o auxiliar de logística, de camisa vermelha, já brigando. O PM dá um tapa no pescoço do homem, que arremessa uma garrafa contra o policial. Não é possível identificar se era uma garrafa, lata ou copo.

Logo em seguida, o auxiliar de logística cai no chão do posto de combustível, momento em que o cabo da PM saca a arma e atira na perna esquerda do rapaz.

De acordo com Boletim de Ocorrência (BO), a vítima foi socorrida e levada para o Hospital Estadual Jayme Santos Neves, também na Serra.

 Vídeo mostra policial militar dando chute e soco em jovem de 19 anos em Cariacica

O jovem Murillo Henrique, de 19 anos, dono de um lava a jato, denunciou ter sido agredido por policiais militares no último domingo 03/11/2024, no bairro Vila Prudêncio, em Cariacica.

Imagens de videomonitoramento registraram o momento da abordagem dos PMs.

As imagens mostram quando dois militares param o rapaz, que estava em uma moto. Logo em seguida, um dos PMs chega dando um chute e um soco no rosto de Murillo, que ainda estava em cima da moto.

Após as agressões, os policiais exigiram que o jovem encostasse em um muro e revistaram tanto ele quando a bolsa dele, mas não encontraram nada. Ainda assim, o rapaz foi detido pelos militares e levado para a delegacia.

Murillo Henrique relatou no DPJ que teve dois dentes quebrados e ainda fraturou um terceiro dente.

MURILO HENRIQUE FOI COVARDEMENTE ESPANCADO POR UM POLICIAL DESCONTROLADO

 JOVEM VOLTAVA DE UM JOGO

Ele contou que voltava de um jogo de futebol quando tudo aconteceu e denunciou inclusive que um dos policiais também atirou em sua direção.

“Quando entrei na rua, eu avistei a viatura vindo. Só que a câmera daqui da minha casa não pega muito. Então, como vi a viatura vindo, eu já estava parado no portão. Chegando lá na frente, eu olhei de novo para ter certeza se era uma viatura, foi na hora em que ele deu o disparo, atirou. Aí eu já parei um pouco mais na frente, onde tem a outra câmera, que já é a câmera melhor.

POLICIAL MILITAR VIOLENTO QUEBROU DENTES DE MURILO HENRIQUE

Aí, onde eu parei, o mesmo policial que atirou perguntou: “Por que você está correndo, filho?” Eu respondi para ele: “Não, senhor, eu me assustei com o jeito que vocês chegaram, só me assustei”, disse Murillo.

O rapaz disse que havia empinado a moto, por isso achou que os policiais poderiam agredi-lo.

“Eu disse aos policiais que havia realmente empinado a moto, por isso achei que eles iriam me bater. Só que, na hora em que eu estava conversando com esse policial, o colega dele, que estava dirigindo a viatura, chegou sem dar nenhuma explicação e deu um chute no meu peito e um soco na minha boca”, relatou o jovem.

Na hora da abordagem, os policiais alegaram que Murillo era suspeito de estar andando armado pelo bairro, mas essa informação não foi confirmada.

 

ADAGILZA FOI COAGIDA POR PM VIOLENTO

PM TENTOU COAGIR MÃE DA VÍTIMA 

Murillo é filho de uma psicóloga, Adagilza dos Santos Santana, que relatou que antes de levar o rapaz para a delegacia, o soldado ainda a teria coagido.

“Quando o policial viu que fez algo que não deveria, ele me chamou no canto e me coagiu, disse claramente que ele poderia até responder um processo, mas que meu filho ia sofrer as consequências disso”, disse a mãe de Murillo a psicóloga Adagilza dos Santos Santana.

 

MULHER LEVA TAPA NO ROSTO DE PM ALTERADO EM ARACRUZ 

Uma mulher levou um tapa no rosto de um policial militar, durante uma ocorrência que aconteceu na localidade de Barra do Riacho, em Aracruz, na noite da última sexta-feira 08 de Outubro.

Nas imagens, o militar, aos gritos, diz que a mulher levantou a voz para ele. Ela e várias mulheres foram colocadas de costas, com as mãos na cabeça. Questionada, a Polícia Militar informa que tomou conhecimento do fato e adotará as medidas necessárias para apurar a conduta do militar envolvido na ocorrência.

Será instaurado um Inquérito Policial Militar para analisar devidamente todas as informações e circunstâncias relacionadas ao fato.

MORADORES DENUNCIAM POLÍCIAIS VICIADOS EM DROGAS 

“E assim continua a Polícia Militar do Espírito Santo, cometendo arbitrariedades, abusos de diferentes formas e crimes contra cidadãos de bem que pagam seus impostos com o fruto de seu trabalho.

O modus operandi da PM é sempre o mesmo: tentar desqualificar a vítima, levantando suspeitas de envolvimento com o tráfico ou de antecedentes criminais.

Moradores relatam que operações clandestinas realizadas de forma aleatória por viaturas frequentemente resultam em violência, especialmente contra jovens negros.

Em muitos casos, essas operações não apenas terminam em mortes trágicas, mas também incluem ações em que policiais tomam pontos de venda de drogas e, segundo relatos, ficam com as substâncias apreendidas para consumo próprio.

A questão é: até quando assistiremos a essas agressões e abusos gratuitos cometidos por policiais que se escondem atrás da insígnia da corporação para praticar uma variedade de crimes? Algo precisa ser feito.

O Ministério Público deve realizar uma fiscalização mais rigorosa nas ações da Polícia Militar e coibir essas operações clandestinas nos bairros da Grande Vitória.”

ALGO PRECISA SER FEITO IMEDIATAMENTE 

Esse é um tema sério que envolve a segurança pública e os direitos dos cidadãos.                      O que está em pauta reflete preocupações sobre a conduta de agentes da Polícia Militar e sua abordagem em comunidades. Em situações como essas, é essencial que existam mecanismos de fiscalização e investigação independentes para garantir que os direitos das pessoas sejam respeitados e que abusos não ocorram.

O Ministério Público, como órgão de controle externo das atividades policiais, tem um papel fundamental em investigar e coibir qualquer prática abusiva. A população também pode buscar denunciar possíveis abusos a ouvidorias e órgãos de direitos humanos para que providências sejam tomadas. A questão central é buscar um equilíbrio entre a atuação eficaz da segurança pública e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos.