“Davi Esmael reafirma: Carnaval Capixaba deve ser custeado pela iniciativa privada, sem verba pública”

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O vereador de Vitória, Davi Esmael (Repúblicano) , reafirmou seu posicionamento em contato com a RedeNewsGrandeVitória, destacando que seus princípios em relação ao uso de verbas públicas para o carnaval capixaba permanecem inalterados.

 A reportagem questionando um eventual silêncio de Davi Esmael sobre o tema repercutiu amplamente no cenário capixaba, levando o vereador a esclarecer sua postura contrária ao emprego de recursos públicos no evento.

EVENTO LUCRATIVO COM VÁRIAS FONTES 

Segundo Esmael, o carnaval capixaba, ao longo dos anos, consolidou-se como um evento lucrativo, amparado por receitas de venda de camarotes, lounges, ingressos e patrocínios de grandes empresas, especialmente cervejarias e outros patrocinadores. 

DAVID ESMAEL É CONTRA VERBAS PÚBLICAS PARA À LIESGES 

Em sua visão, o financiamento público de uma festividade com tais características não se justifica.

“Acredito que os recursos públicos devem ser aplicados em áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança, que beneficiem diretamente toda a população. É inaceitável que todos os contribuintes arquem com os custos de um evento que, embora culturalmente relevante, é comercial e restrito a quem pode pagar”, afirmou Esmael.

INICIATIVA PRIVADA PARA CUSTEAR DESFILES 

 Para ele, a Liga das Escolas de Samba, que administra o evento, poderia desenvolver mais estratégias para obter patrocínios e se autossustentar sem onerar o orçamento público.                                                                                                                     A posição de Davi Esmael reflete também uma preocupação com o uso responsável e transparente dos recursos públicos em uma cidade onde muitas demandas ainda precisam ser atendidas. 

Ele argumenta que é essencial priorizar políticas públicas voltadas para necessidades sociais urgentes e projetos que impactem positivamente o cotidiano dos moradores.

POSTURA FIRME CONTRA DESTINAÇÃO PARA UMA FESTA PRIVADA 

Esse debate sobre o financiamento do carnaval levanta questões sobre o papel das festas culturais financiadas pelo governo e seu impacto nas finanças públicas, uma vez que o uso desses recursos, especialmente em tempos de ajustes e contenção, pode refletir uma escolha estratégica de prioridades para os gestores.

 O posicionamento de Esmael inspira um debate mais profundo sobre o equilíbrio entre o apoio a eventos culturais e a destinação de recursos a setores críticos, como saúde e educação, que atendem amplamente a população.

Por fim, o vereador reforça que seu compromisso com a ética e o uso responsável do dinheiro público é inegociável.

 

INSTITUIÇÕES DE CARIDADE E FILANTRÓPICAS 

Se o governo municipal de Vitória decidisse seguir a linha de pensamento de Davi Esmael e reorientar os investimentos de verbas públicas para instituições filantrópicas e de caridade, isso representaria um passo significativo em direção a uma política mais justa e igualitária. Tal medida não apenas atenderia às necessidades sociais prementes, mas também promoveria um compromisso claro com a responsabilidade social e a solidariedade na comunidade.

 

A realocação de recursos para instituições que trabalham com assistência social, alimentação, educação e apoio a grupos vulneráveis poderia transformar a vida de muitos cidadãos, oferecendo suporte essencial àqueles que enfrentam dificuldades financeiras e sociais. Essa abordagem teria o potencial de fortalecer a rede de proteção social da cidade, garantindo que recursos públicos sejam direcionados a ações que impactem diretamente a qualidade de vida da população.

O então Presidente da Câmara de Vitória, Davi Esmael,  devolveu R$ 3 milhões para a prefeitura de Vitória.

Além disso, essa estratégia poderia fomentar uma cultura de solidariedade e cidadania, incentivando a participação da comunidade em iniciativas de apoio às instituições filantrópicas.

 

O governo poderia trabalhar em parceria com essas organizações, desenvolvendo programas que integrem a população em ações sociais, promovendo um sentimento de coletividade e responsabilidade compartilhada.

Ao priorizar o apoio a instituições de caridade, o governo municipal estaria não apenas atendendo às demandas imediatas da população, mas também investindo em um futuro mais equitativo. Essa política poderia contribuir para a redução das desigualdades sociais, promovendo acesso a serviços básicos e aumentando as oportunidades para aqueles que historicamente foram marginalizados.

VERBA PARA O SOCIAL EM VITÓRIA 

Por fim, um governo que adota essa postura mostra sua disposição em ouvir a voz da sociedade e a necessidade de um direcionamento mais ético e responsável dos recursos públicos. Essa mudança de foco pode criar um ciclo virtuoso em que a população se sente mais apoiada e valorizada, e onde as instituições filantrópicas conseguem ampliar seu alcance e impacto. Essa ação, portanto, não seria apenas uma resposta a uma necessidade imediata, mas um passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária em Vitória.