As eleições de 2024 no Espírito Santo se encerraram com um resultado esperado na capital. Lorenzo da Silva Pazolini foi reeleito prefeito de Vitória com 56,22% dos votos válidos, garantindo sua vitória ainda no primeiro turno e consolidando-se como uma das principais lideranças políticas do estado. Com 105.599 votos, Pazolini entrou para a história das eleições capixabas, reforçando sua popularidade e gestão eficiente.
O Futuro Político de Pazolini: 2026 no Horizonte?
Com a reeleição garantida, uma questão já começa a circular nos bastidores da política: Lorenzo Pazolini deixará a prefeitura em 2026 para disputar um cargo maior, como governador ou senador? Se isso ocorrer, a vice-prefeita Cris Samorini, do Progressistas (PP), assumirá o comando da capital.
As especulações sobre uma eventual desincompatibilização em 2026 são intensas. Pazolini já provou ser corajoso nas urnas, sempre disposto a enfrentar novos desafios e alcançar vitórias eleitorais. Caso ele opte por deixar o cargo, o cenário político capixaba poderá mudar substancialmente, tanto na corrida para o governo quanto para o Senado.
Gestão Eficiente e Redução de Custos
Desde que assumiu o mandato em 2021, Pazolini adotou uma gestão enxuta, focada em reduzir gastos e aumentar a eficiência administrativa. Sob seu comando, Vitória se destacou em várias áreas de administração pública, sendo reconhecida nacionalmente como uma das capitais mais bem geridas do Brasil. A austeridade e o cuidado com o erário fortaleceram sua imagem de gestor responsável, elevando sua credibilidade para concorrer a cargos mais altos nas próximas eleições.
Credenciado para 2026: Governador ou Senado
A atuação firme e pragmática de Pazolini à frente da prefeitura fez dele um nome natural para disputar o governo do estado ou o Senado. Sua reeleição no primeiro turno é uma demonstração clara de que a população confia em seu trabalho e aprova o modelo de gestão implantado. Com o apoio do Republicanos, partido que tem se fortalecido no Espírito Santo, Pazolini já surge como um dos favoritos para a disputa estadual em 2026.
Quem é Lorenzo Pazolini?
Lorenzo Silva de Pazolini é ex-delegado de polícia e ex-deputado estadual. Filiado ao Republicanos, ele iniciou sua trajetória política como deputado, destacando-se pelo combate ao crime organizado e defesa de políticas públicas voltadas à segurança. Em 2020, venceu as eleições para a prefeitura de Vitória no segundo turno, conquistando 58,50% dos votos válidos e assumindo o cargo em 1º de janeiro de 2021.
Agora, reeleito com 56,22% dos votos, Pazolini solidifica sua posição como uma das figuras centrais da política capixaba. Sua reeleição sem necessidade de segundo turno é prova de que seu estilo de liderança firme e focado em resultados conquistou o eleitorado da capital.
Uma Liderança Ascendente no Espírito Santo
Pazolini não apenas consolida sua gestão em Vitória, mas também se posiciona como uma referência política estadual. Sua atuação e popularidade demonstram que ele tem todas as condições de disputar com força qualquer cargo eletivo em 2026. Se decidir lançar candidatura ao governo ou ao Senado, terá um histórico sólido e a confiança da população para alçar voos mais altos.
Casagrande x Pazolini: Uma Disputa Iminente?
Há duas possibilidades claras para o futuro: Pazolini pode disputar o governo do estado ou lançar candidatura ao Senado. Para Casagrande, a segunda hipótese é a mais temida, já que uma disputa direta ao Senado colocaria dois gigantes frente a frente. Ambos possuem grande base eleitoral e popularidade expressiva, o que transformaria essa eleição em uma das mais acirradas dos últimos tempos.
Por outro lado, se Pazolini optar por concorrer ao governo do estado, Casagrande teria o caminho mais livre para conquistar uma vaga no Senado, evitando um embate direto com o prefeito reeleito. Esse é o cenário ideal para o atual governador, que busca preservar sua força política sem enfrentar uma candidatura competitiva como a de Pazolini.
Uma Liderança que Transcende Vitória
O carisma e a gestão eficiente de Pazolini não se limitam aos limites da capital. Sua imagem de gestor austero, comprometido com a eficiência e os resultados, o torna uma figura amplamente aceita em diversas regiões do estado. Essa aceitação aumenta sua força política, tornando-o uma ameaça real para qualquer candidatura que cruze seu caminho em 2026.
O fato é que Pazolini, ao se consolidar como o “calo” do Palácio Anchieta, se posiciona como a principal dor de cabeça do grupo governista. Nenhum movimento político relevante no Espírito Santo será definido sem levar em conta seus passos. A cada discurso, evento ou decisão administrativa, Pazolini reforça sua posição estratégica para o futuro.
Cenários Abertos: Governo ou Senado?
Caso Pazolini escolha disputar o governo, ele encontrará um eleitorado ansioso por mudança e seduzido por sua gestão eficiente em Vitória. Nesse cenário, Casagrande poderia focar sua candidatura ao Senado, buscando garantir seu espaço em Brasília sem um enfrentamento direto com Pazolini.
Porém, se Pazolini decidir lançar candidatura ao Senado, a disputa se tornará mais complexa e imprevisível. Uma eleição entre Pazolini e Casagrande colocaria frente a frente duas lideranças de peso, cada uma com suas realizações e trunfos eleitorais.
O Tabuleiro Político de 2026 em Movimento
O caminho até 2026 promete ser de grandes articulações e surpresas. A possibilidade de Pazolini se desincompatibilizar da prefeitura já é um fator que movimenta especulações e alianças. Para Casagrande e seu grupo político, será essencial traçar uma estratégia que minimize os impactos da força emergente do prefeito reeleito.
Seja no governo, no Senado ou até mesmo em Brasília como deputado federal, Lorenzo Pazolini é um nome que veio para ficar na política capixaba. Seu sucesso em Vitória e sua crescente influência no estado mostram que ele não é apenas mais uma liderança: ele é o centro das atenções e um verdadeiro divisor de águas para as próximas eleições.
A política capixaba entra agora em uma fase de expectativa. Os próximos passos de Lorenzo Pazolini serão observados de perto, tanto por aliados quanto por adversários, já que suas decisões terão impacto direto na composição do cenário eleitoral de 2026.