HERANÇA MALDITA DEIXADA PELOS BARROS PARA OS GUANDUENSES 44 MILHÕES EM DÍVIDAS:
Imagine a situação: você acaba de se mudar para uma nova casa, um presente aparentemente maravilhoso do antigo morador. Mas ao abrir a porta, você descobre que, além da casa, recebeu também uma dívida enorme que você não contraiu. O presente ainda parece tão bom assim?
A MALDIÇÃO DOS BARROS ASSOLA AS FINANÇAS DO MUNICÍPIO DE BAIXO GUANDU Foi exatamente isso que o governo atual de Baixo Guandu herdou da gestão de Neto Barros. Por falta de articulação política e incapacidade de atrair recursos, a administração de Neto Barros optou por financiamentos bancários com juros exorbitantes para construir o atual prédio da Prefeitura e o Parque da Lagoa — este último, aliás, entregue mesmo incompleto.
O resultado? Uma dívida monstruosa que ultrapassa 20 milhões de reais, com uma obrigação mensal que gira em torno de 500 mil reais. E o pesadelo não para por aí.
Divida Trabalhista: A Herança Amarga
Se você pensa que as más notícias acabam com as dívidas bancárias, está enganado. A administração de Chico Barros, pai de Neto Barros, em 1993, cometeu um erro grave ao anular um concurso público, resultando na exoneração de vários servidores. Esses servidores, reintegrados em 2005 durante a gestão de Lastênio Cardoso, conquistaram na justiça o direito de receber salários retroativos, o que gerou uma dívida de precatórios de aproximadamente 24 milhões de reais.
Em 2024, a justiça exigiu o pagamento desses precatórios, que até então foram quitados pela gestão de Lastênio Cardoso, pressionando ainda mais a saúde financeira do município.
O Grande Passivo: 44 Milhões de Reais
Juntas, as dívidas de precatórios da gestão Chico Barros e as dívidas bancárias de Neto Barros somam um passivo assustador de mais de 44 milhões de reais. Dinheiro que poderia ter sido investido diretamente em melhorias para a população. Imagine o impacto positivo que esse valor poderia ter:
60.300 cestas básicas para atender as famílias em necessidade – quase duas vezes mais que a população guanduense;
• 394 casas populares para reduzir o déficit habitacional;
• Reforma de 80 escolas, como• a Luiz Carlos Frederico, em Vila Nova de Bananal e tantas outras que mesmo com dificuldade a atual gestão tem feito sem financiamentos, ante a facilidade na captação de recurso e articulações politicas;
• Calçamento de 22 comunidades, semelhantes à Santa Rosa;
• Asfaltamento de 12 bairros, com o porte do Santa Mônica.
Desdobramento das Finanças
As Secretarias de Administração, Finanças e Planejamento têm se desdobrado para manter os serviços em funcionamento frente a esse passivo imenso. Desde o início do atual mandato até 29 de julho de 2024, já foram pagos impressionantes 16.257.938,68 reais em juros e capital. Contudo, a dívida ainda persiste em 12.207.825,61 reais, deixando um legado financeiro pesado para as futuras administrações.
Fontes de Custo
*Cesta Básica: R$ 729,34 em Vitória/ES (abril/24) – Fonte: DIEESE.
**Casa Popular: Custo médio de construção de R$ 1.592,81/m² no ES para uma casa de 70m² = R$ 111.496,70 – Fonte: Instituto Jones do Santos Neves (junho/2024).
