#PT X PDT JUNTOS NA SERRA. PDT ESCONDE APOIO DO PT A WEVERSON MEIRELLES NA SERRA, AFIRMANDO QUE DISPENSARAM ALIANÇA COM O PARTIDO

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Na Serra, uma cortina de silêncio se ergue em torno do apoio do PT a Werlerson Meirelles, enquanto o PDT tenta desviar o olhar dos eleitores. Com declarações evasivas, o partido afirma ter dispensado uma aliança com os petistas, mas nos bastidores, a realidade pode ser bem diferente. Pablo Muribeca pode ser o VOTO ÚTIL  contra o Monopólio de um grupo político na Serra, o PT tem à maior rejeição da Serra. O que realmente motiva essa estratégia de ocultação? O jogo político na Serra promete ser tenso, e o eleitor merece saber a verdade por trás das intenções camufladas.

 

O PDT da Serra anunciou neste sábado (12) que não aceitará apoio do PT ao candidato Weverson Meireles na disputa do segundo turno pela prefeitura da cidade. O embate ocorrerá entre Pablo Muribeca (Republicanos) e Weverson Meireles (PDT).

Em nota oficial assinada por Alessandro Comper, presidente do PDT da Serra, o partido esclareceu que sua única aliança formal até o momento é com o PSDB:

“Em resposta aos ataques infundados que circulam nas redes sociais, o PDT da Serra esclarece que NÃO recebe apoio do PT no segundo turno da eleição municipal. Nossa única aliança formal foi estabelecida com o PSDB, consolidando nossa parceria com os partidos já integrantes de nossa coligação”, declarou Alessandro Comper.

Estranheza na recusa do apoio

O anúncio causa surpresa, já que PDT e PT são aliados históricos em nível nacional e estadual. O atual presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, inclusive integra o governo Lula como ministro da Previdência Social. A recusa do apoio do PT por Weverson Meireles e pela direção municipal do PDT levanta questionamentos sobre a estratégia por trás dessa decisão.

Vidigal e a rejeição ao PT

A postura de afastamento em relação ao PT não é inédita na Serra. Sérgio Vidigal, liderança expressiva do município e atualmente deputado federal, historicamente mantém distanciamento do PT, refletindo uma tendência que agora parece ser repetida por Meireles.

Um movimento estratégico?

A rejeição ao PT pode ser interpretada como uma estratégia para evitar a associação com um dos partidos mais rejeitados no Espírito Santo e no Brasil, especialmente em uma cidade onde o partido não conquistou nenhuma prefeitura. Ao se distanciar publicamente do PT, Meireles tenta captar o eleitorado moderado e crítico à esquerda, buscando consolidar votos fora do eixo tradicional da base petista.

 

PT e PDT: Aliança informal em um eventual governo

 

Apesar da nota oficial e da tentativa de afastamento durante a campanha, é improvável que a distância se mantenha caso Weverson Meireles vença a eleição. PDT e PT compartilham bandeiras e agendas comuns e, historicamente, têm convergido em governos e articulações políticas. Tudo indica que essa recusa pública ao PT seja parte de uma “jogada ensaiada”, visando driblar a rejeição eleitoral durante o período de campanha. Em um eventual governo Meireles, a presença petista na gestão é quase certa.

A movimentação do PDT na Serra demonstra como as alianças políticas são fluidas e adaptáveis às necessidades eleitorais imediatas, com os partidos colocando suas estratégias à frente das ideologias e das parcerias nacionais.